Vire a chave!

Às vezes eu tenho conversas comigo mesma. Eu não preciso estar em frente ao espelho, só conectada com o meu interior, mesmo.

A minha cabeça me deixa maluca, me sabota, encontra um turbilhão de defeitos e faz eu me sentir exausta. Lutar contra um monte de limitações que ela mesma criou pra mim é desesperador. E me faz ter medo, me faz ter vontade de desistir de qualquer sonho que pulse dentro de mim.

Mas tem dias, quando eu consigo diminuir os pensamentos sobre “tudo o que eu preciso fazer” ou sobre o “quão incapaz eu sou”, que eu consigo falar a real, mesmo que internamente.

“Você precisa mudar a chave aí dentro, Bárbara. Você sabe que é capaz, você se esforça muito pra ser melhor, você se dedica mais do que muita gente a tudo o que se propõe a fazer. E, se você não acreditar nisso, o mundo não vai ser capaz de acreditar também.”

Poxa, mas como eu viro essa chave? Eu sempre levo pra terapia que eu tenho uma autoestima frágil. Ela pode estar super alta, mas um “não tá certo” ou “podia ser melhor” do mundo externo, ela já vai pro chão.

Eu queria vir aqui pra trazer a resposta pronta, mas não existe, né? O caminho eu sei: é o do autoconhecimento. A pandemia fez a gente (pelo menos eu) se obrigar a encarar nós mesmas, né? E ter consciência de que faz parte do processo me ajuda a não desistir. Desanimar? Às vezes. Mas desistir, não mais.

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Contadora de histórias, aquariana e obstinada por grandes revoluções - principalmente internas. Compartilha vivências do seu processo de autoestima e entrevista mulheres inspiradoras.

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2 Comentários

  • Alice Primo , 4 de julho de 2020

    Amei o texto e a reflexão! Tava vendo um post outro dia é temos a mania de achar que a grama do vizinho é mais verde! Que fulano ou beltrano é melhor… tudo isso pra gente se sabotar! Não é fácil, mas precisamos listar e lembrar diariamente as nossas qualidades e parar de fazer comparações! Nós somos boas em tudo que fazemos e precisamos nos elogiar e acreditar mais na gente! Sempre se colocar em primeiro lugar. Beijos sua linda!

    • Bárbara Forte , 4 de julho de 2020

      Pois é, minha amiga! Também sinto isso!

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