O dia que me libertei da cinta (e também de algumas neuras)

Quantos casamentos, formaturas, festas e eventos sociais em que a cinta modeladora foi quase uma obrigação pra você? Pra “esconder aquilo que ninguém pode perceber”, pra te deixar “mais magra” ou “mais elegante”? Eu tenho quatro cintas em casa, e tive elas comigo nos eventos mais importantes da minha vida. Mas eu te convido a repensar o porquê de nos sentirmos obrigadas a usá-las nesse meu relato. Vamos conversar?

Certo dia, recebi vários prints de três amigas minhas com propagandas de cintas modeladoras. Todas estreladas por mulheres magras vendendo cintas para todos os “tamanhos”. Que na verdade não são.

Nesse momento, notei que as cintas que eu tenho guardadas há muito tempo me acompanharam em dezenas de festas, casamentos e acontecimentos com a promessa de colocar as gordurinhas no lugar.

Caiu a ficha que fomos criadas com essa promessa e eu não quero mais isso!

A cada dia, eu quero ter certeza de que meu corpo tem que ser livre e eu devo me sentir melhor em ter o corpo que eu tenho, do jeitinho que ele é.

Eu espero que outras pessoas sintam da mesma forma. Eu espero que as marcas que vendem um falso empoderamento da mulher e um sentido de inclusão, da forma como é feito hoje, percebam que é controverso, que não faz sentido algum!

Quantas vezes você já deixou de usar uma roupa por que acreditava que ela só ficaria bem se usada com a cinta modeladora?

A cinta nos limita a dançar, a respirar, a nos movimentarmos livremente. Depender dela para sentir-se bem em uma ocasião ou dentro de determinada roupa não faz bem pra mim nem pra você. E isso tem que acabar!

Assista ao vídeo que originou essa matéria em meu Instagram

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Contadora de histórias, aquariana e obstinada por grandes revoluções - principalmente internas. Compartilha vivências do seu processo de autoestima e entrevista mulheres inspiradoras.

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