*Por Marina Dias
Eu, assim como muita gente, em certa altura me vi insatisfeita com a minha vida profissional. Adorava os colegas de trabalho, o ambiente e até mesmo o que eu fazia, mas sentia que algo me faltava. Me formei em jornalismo e, desde a faculdade, não tinha certeza se era isso o que eu realmente queria para o meu futuro. De todo mundo, fui levando a vida conforme a música tocava e desenvolvendo a minha carreira como Relações Públicas, muito bem por sinal.
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“Até um certo momento eu me via na mesma carreira pelo resto da vida. Mas, aos poucos, fui dando valor a outras coisas da vida e a rotina do mundo corporativo foi me cansando”
A ideia de mudar de profissão e empreender veio meio sem querer, guiada pela insatisfação com a minha carreira, sem muito planejamento, apenas com o desejo de ter um hobby.
Sempre gostei muito de plantas, frequento a Feira das Flores, no Ceasa, em São Paulo, com a minha família desde pequena. Em uma dessas idas ao Ceasa, eu e meu marido, Pimenta, que é designer, tivemos a ideia de montar um terrário para nossa casa. Foi assim, sem querer, que em abril de 2015 surgiu a PiMa. Em menos de 2 meses já tínhamos 2 entregas para grandes empresas e uma super responsabilidade nas costas, tudo isso ainda trabalhando na agência.
“A partir daí, o desejo de ter a PiMa como minha primeira profissão foi só aumentando”
Eu e o Pimenta já falávamos e sonhávamos com a PiMa todos os dias. Eu gastava horas e horas testando técnicas diferentes, fazendo cursos e lendo sobre o setor, até que, em abril de 2017, saí da agência para me dedicar exclusivamente à PiMa. Estou nessa trajetória há apenas 10 meses, mas o que eu aprendi até agora é que 3 palavras são muito importantes para essa nova fase de empreender: Planejamento, Dedicação e Persistência.
Tudo começa com o planejamento, claro! Mas isso nem sempre é fácil. No meu caso, além de planejar exatamente o que eu e o Pimenta queríamos para a PiMa no sentido estratégico, precisávamos nos planejar financeiramente. Afinal, uma renda a menos em casa faz diferença e, com os pés bem fincados ao chão, característica clássica do Pimenta, sabíamos que a PiMa podia demorar um bom tempo para ter retorno.
Mesmo tendo um planejamento, se você não se dedica, nada anda. No meu caso, o mais difícil de empreender sozinha, no sentido de não ter ninguém te cobrando ou direcionando, é cumprir os seus próprios prazos e não perder o foco, afinal, se um projeto da PiMa não andar, o mundo não vai saber e eu não estarei prejudicando ninguém, simples assim. Para não me perder, eu e o Pimenta tentamos fazer reuniões de pendências e prioridades com frequência, isso nos ajuda a não sair do foco, mas nos exige dedicação durante altas noites e finais de semana, uma canseira só!
E por último, vamos à terceira palavra que representa muito o que tenho passado nessa nova fase, PERSISTÊNCIA, e não é pouca viu! Aquela história que todo vencedor conta que “antes do sucesso levou muito NÃO e pouco SIM” é a mais pura verdade. Costumo dizer que a vida de empreendedor é um eterno 7×1. Isso muitas vezes é desanimador.
“Ninguém gosta de planejar, se dedicar e quando chegar lá, levar um NÃO bem lindo, mas isso é muito comum e acontece com mais frequência do que eu esperava, por isso a persistência é tão importante”
Faço exercícios diários para não me desanimar e encarar os problemas como desafios. Resumindo: SER PERSISTENTE.
No fim, toda essa mudança de vida está sendo incrível, conheci uma outra Marina, que tira forças a cada 7X1 para seguir adiante, e isso tem sido incrível. Tenho tempo para fazer coisas que eu não podia fazer, como ir a um médico com tranquilidade, visitar meus avós durante a tarde ou fazer academia a hora que me sobra tempo, seja ela às 10h ou às 16h. Sou feliz com a minha nova vida e agradeço todo dia por ter tido coragem e persistência para mudar.
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